Quaresmeira Roxa do Cerrado - Minas Gerais
Tibouchina candolleana (DC.) Cogn., Melastomataceae
Árvore nativa do cerrado de médio porte, 4 a 7 metros, com ocorrência nos estados da Bahia, DF, Goiás, Minas Gerais, nos ecossistemas de cerrado, mata seca, mata ciliar e em áreas inundáveis periodicamente. Pode ser chamada Quaresmeira do cerrado ou Quaresmeira da serra, diferenciando-se da Quaresmeira, rosa ou roxa, a Tibouchina granulosa, muito utilizada na arborização urbana.
Possui copa arredondada, tronco ramificado, folhas com textura coriácea, pêlos em ambas as faces e três nervuras paralelas. A floração vai de Junho a Outubro de coloração mais rósea que arroxeada e cobrem toda a copa; na foto associada e recoberta pelo cipó denominado Timbó, também em flor. O fruto é uma cápsula com minúsculas sementes.
É considerada uma espécie pioneira, e forma populações nos habitats naturais bastante visíveis nas épocas de floração. Tem características muito ornamentais, e poderia ser utilizada para reflorestamento e recuperação de áreas degradadas, e tratamentos de bordas de unidades de conservação. Em área estudada no Distrito Federal, no artigo citado abaixo a espécie não apresentou regeneração espontânea ou seja o seu cultivo pode ser bastante útil devido aos motivos acima citados.
Fonte: http://arboretto.blogspot.com/2007/09/tibouchina-candolleana.html
fotos: Manoel Cláudio da Silva Júnior. flora do Cerrado
Artigos sobre regeneração espontânea: Dinâmica da estrutura fitossociológica da regeneração natural em sub-bosque de Mimosa scabrella Bentham em área minerada, em Poços de Caldas, MG
Fitossociologia da regeneração arbórea na Mata de Galeria do Pitoco (IBGE-DF), seis anos após fogo acidental.
Por Cecília Meireles
No mistério do Sem-Fim,
equilibra-se um planeta,
E, no planeta, um jardim,
e, no jardim, um canteiro;
no canteiro, uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,
entre o planeta e o Sem-Fim,
a asa de uma borboleta.
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