LOCAL: MG 341, KM 11 POVOADO DO SOBRADINHO / MUNICÍPIO: SÃO ROQUE DE MINAS. A “RPPN Nascentes do Rio São Francisco”, vêm contribuir para a preservação da biodiversidade local; tendo a consciência de que as matas são importantes para a conservação do solo, para a preservação da vida animal, para a renovação do ar e para o equilíbrio dos mananciais de água, ou seja, a floresta é vital para o equilíbrio do ecossistema Terra.
sábado, 24 de outubro de 2009
TV Globo
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quarta-feira, 5 de agosto de 2009
domingo, 1 de fevereiro de 2009
O Lobo Guará, animal ameaçado de extinção é respeitado e muito preservado aqui na Canastra; por aqui são vários os estudos e experiências feitas com este animal de várias peculiaridades.
Seriema, sariema ou siriema é o nome vulgar dado às aves pertencentes à família Cariamidae da ordem Gruiformes. São aves de médio porte, terrestres, que preferem correr a voar. O grupo é nativo da América do Sul e habita zonas de pradaria ou florestas abertas. As Seriemas alimentam-se de insectos, lagartos e pequenas cobras, como tambem de cajuis e cajus da cerrado. Andam em casais ou pequenos grupos. Só voam quando se sentem obrigadas. Facilmente são vistas nos passieos da canastra pois existem em grandes números.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Fonte: http://www.canastra.com.br/
Uma das Nascentes do Rio São Francisco icicia-se na parte alta do Parque Nacinal da Serra da Canastra, Os filetes d'água vão se juntando e aos poucos o rio ganha a sua configuração, seguindo rumo nordeste e banhando uma região marcada pela seca.
Na estrada que atravessa o parque por cima do chapadão está localizada a primeira ponte sobre o rio e o marco de sua nascente. Esse marco é uma imagem de São Francisco de Assis segurando um livro e uma cruz. Bem, havia uma cruz. Algum vândalo gostou muito da cruz e sumiu com ela.
Diz o folclore da região que a imagem desce do pedestal em noites de lua cheia para curar os animais feridos. Na placa abaixo da imagem está gravada a oração de São Francisco:
Oração de São Francisco de Assis
Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor;
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão;
Onde houver discórdia, que eu leve a união;
Onde houver dúvida, que eu leve a fé;
Onde houver erro, que eu leve a verdade;
Onde houver desespero, que eu leve a esperança;
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria;
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido; amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna.
HISTÓRIA
Em 4 de outubro de 1501, o genovês Américo Vespúcio, acessor científico do comandante Gonçalo Coelho, chega a foz de um grande rio. Como aquele dia era dedicado a São Francisco de Assis, Vespúcio batiza-o de Rio São Francisco.
Antes de sua descoberta, as margens do São Francisco eram habitadas por diversas tribos indígenas como os tuchás, cariris, coroados, vermelhos, ciapós, tapuás, rodelas, chacribás, gamelas e os gês, que foram expulsos do litoral pelos tupis. Os tupis também foram expulsos mais tarde pelos exploradores* estrangeiros.
Os índios chamavam o Rio São Francisco de Opará, que significa Rio Mar.
E não demorou muito para que os índios do São Francisco também tivessem que fugir mais para o interior do Brasil. Quase todos os povoamentos as margens do rio foram originados de lutas sangrentas com os indígenas. Nos primeiros dois séculos de ocupação do Brasil a população indígena foi reduzida a 40% da original. Três milhões de índios mortos pelas guerras, doenças e escravidão trazidas pelos "civilizados" europeus.
Entre os povoamentos pacíficos, destacam-se as cidades de Petrolina e Juazeiro, onde os cariris viveram em harmonia com os brancos.
O Velho Chico, como ficou conhecido o São Francisco, foi de fundamental importância para a colonização do Brasil. Servindo de estrada para os colonizadores, o rio levou o homem branco ao interior do país. Com a descoberta do ouro, os homens foram cada vez mais longe até chegarem a sua nascente.
O desempenho de papel tão importante na colonização do Brasil também lhe rendeu a denominação de o "Rio da Unidade Nacional".
São Francisco de Assis é o Santo protetor da Canastra o qual deu o nome ao famoso Rio São Francisco; a foto da estátua acima está localizada onde nasce o velho chico, um pequeno filete de água que se trasforma em um gigantesco e importantíssimo rio, o local é de fácil acesso e visitados por todos que frenquentam o Parnacanastra.
O Santo também foi homenagiado pela RPPN, cujo nome é RPPN Nascentes do Rio São Francisco.
Autores: Fernanda Silva e Augusto Costa
augusto.costa.ibama@hotmail.com
fernandasilva14@hotmail.com
sobradinhodacanastra@oi.com.br
Parque Nacional da Serra da Canastra / MG Fonte: Vicente / Jornal Folha da Canastra
O Parque Nacional da Serra da Canastra foi criado por Decreto Federal, em 1972, com o intuito de recuperar, proteger e preservar uma área total de 200 mil hectares, onde são abrigadas as primeiras nascentes do Rio São Francisco. A região apresenta uma flora com espécies endêmicas (só nascem e proliferam naquele habitat) e espécimes da fauna em extinção, caso do tatu-canastra, do lobo-guará, do tamanduá-bandeira e do pato-mergulhão.
Mas, na década de 70, somente foram desapropriados cerca de 71 mil hectares. O restante da área ficou para ser incorporada ao Parque num futuro que, segundo anúncios do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) ao final do ano de 2002, chegava a hora de novas negociações e desapropriações.
A região da Canastra até hoje é traumatizada com as primeiras desapropriações executadas naquele tempo. Segundo declarações de habitantes locais, naquela época, muitas delas foram consumadas às custas de ameaças, além de que, conforme depoimentos de alguns remanescentes desapropriados, o montante recebido pelas terras foi abaixo do valor justo.
A área do Parnacanastra
A área da Unidade de Conservação Canastra é de 71.525 hectares até a presente data (19/01/2006) e abrange os municípios de São Roque de Minas (cerca de 70% da área), Delfinópolis e Sacramento. Porém, com a divulgação da retomada das desapropriações pelo IBAMA a partir do ano de 2003, também os municípios de Capitólio, São João Batista do Glória e Vargem Bonita cederão terras para preservação ambiental.
A partir de 10 de maio de 2006, os dados divulgados pelo relatório do Grupo de Trabalho Interministerial (GTI), com mapas, inclusive, constam que o total da área do Parnacanastra é o mesmo do Decreto Lei de 1972, de aproximadamente 200 mil hectares, com a incorporação da Serra da Babilônia ao Parque Nacional da Serra da Canastra - cerca de 130 mil hectares.
Mapa do Parnacanastra
No mapa, a área total do Parque Nacional da Serra da Canastra, com aproximadamente 200 mil hectares, conforme o Decreto Lei de 1972, divulgado neste maio de 2006.
Os outros 130 mil hectares devem ser incorporados ao Parque, mesmo que seja por meio de Termo de Ajuste de Conduta (TAC), entre o IBAMA e os proprietários.
O que é um Parque Nacional?
É proibido coletar amostras de árvores, flores e pedras dentro de parques nacionais. Evite constrangimentos!
Em alguns ambientes dos parques o turismo é proibido: por exemplo, existem áreas dentro do Parnacanastra que somente cientistas e biólogos têm o acesso autorizado pelo IBAMA (de São Roque de Minas), órgão ambiental responsável pelo gerenciamento da Unidade de Conservação.
O principal objetivo dos Parques Nacionais ou Unidades de Conservação é a preservação ambiental dos ecossistemas naturais: da fauna, da flora e dos recursos hídricos. Assim, no Parnacanastra, tal como em qualquer outra área de preservação ecológica (após as respectivas desapropriações necessárias), os rios, as nascentes, as cachoeiras, as formações geológicas e toda e vida do ecossistema estão protegidos por leis federais.
Os Parques Nacionais são áreas delimitadas que possuem belezas naturais e/ou culturais que merecem a preservação e a conservação, em benefício das gerações presentes e futuras. Dentro deles, não pode haver atividades causadoras de impactos ambientais como o garimpo, a mineração, a exploração da fauna e da flora etc.
Localização
Ao visitar um Parque Nacional, procure conhecer as normas e os horários de funcionamento. Evite surpresas!
Partindo de Belo Horizonte (312Km), o trajeto a ser percorrido até o Parque Nacional da Serra da Canastra segue por Divinópolis, Formiga, Piumhi (BR 050) e São Roque (MG 431); ou de Piumhi, via Vargem Bonita (MG 431), até São José do Barreiro (antigo Boqueirão), para apreciar os 162 metros de queda da cachoeira Casca d'Anta, a maior do São Francisco.
Saindo de São Paulo (540Km), o caminho percorrido para chegar à Canastra deve seguir para Campinas, Mogi Mirim, Casa Branca e Mococa. A próxima cidade é mineira: Arceburgo. Depois, seguir para São Sebastião do Paraíso, Passos, Piumhi e Serra da Canastra.
De acordo com dados e mapas do IBGE, a área total do Parnacanastra (200 mil hectares) situa-se na região oeste (São Roque de Minas e Vargem Bonita) e região sul/sudoeste (Sacramento, Capitólio, Delfinópolis, São João Batista do Glória) de Minas Gerais. A maior parte da atual área de proteção ambiental (71 mil hectares) se encontra dentro do município de São Roque de Minas.
Na Serra da Canastra existem inúmeras espécies de animais silvestres ameaçados de extinção.
Entre os papéis mais importantes dos parque nacionais e das Unidades de Conservação estão a preservação das nascentes, cursos d´água e da diversidade dos animais silvestres. Cabe a todos os cidadãos ajudar a cuidar desse precioso patrimônio; a biodiversidade é um tesouro vivo e pertence à humanidade; principalmente, às gerações futuras.
Aproveitamos para parabenizar Vicente e a Folha da Canastra por suas brilhantes reportagens como está acima. Querido amigo Vicente você é fantástico.
Autores: Fernanda Silva e Augusto Costa
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Cerrado brasileiro
As informações em preto são retiradas do site mencionado abaixo e os comentários em azuis
são da RPPN Nascentes do Rio são Francisco.